A Igreja é enriquecida continuamente com a sabedoria e energia do Espírito Santo. Pode-se dizer que todos os carismas que caracterizam as várias congregações consagradas a Deus são dons do Espírito Santo. Sua origem está justamente no espírito de Jesus Cristo. Assim, denominam-se carismas porque não estão sujeitos a nenhuma lei, mas representam a liberdade do Espírito Santo, que age onde e quando quiser. A razão principal dos diferentes carismas é a Igreja, iluminada pelo Espírito Santo.
Nasceu em 19 de fevereiro de 1896, em Moscou, capital da Rússia. Ao chegar com sua família ao Brasil, no início do século XX, instalou-se a cinco quilômetros de Prudentópolis.
Jovem, bem educada e inteligente, Vanda ficou órfã de mãe ainda pequena. Apesar de atrair a todos com sua beleza, a jovem dedicava a maior parte de seu tempo a leituras bíblicas. Aos 13 anos de idade, caiu em suas mãos um livro sobre a vida dos santos, em idioma polonês. Esse foi lido várias vezes, até que, em uma noite de grande quietude, a jovem saiu para o jardim e pôs-se a refletir sobre o que lera.
Com o olhar entre flores e astros, recordou a vida dos jovens mártires que se consagraram inteiramente a Cristo. Foi nessa noite que o toque da graça vocacional penetrou em seu ser.
Vanda jurou a Deus o seu amor indivisível. Começou então a fazer visitas às Irmãs Servas de Maria Imaculada que residiam em Prudentópolis. Logo, percebeu que ali havia paz, alegria e compreensão, um cenário de felicidade que a atraiu para a congregação.
Inicialmente, seu pai não recebeu bem a ideia de que a filha o deixaria. Contudo, mudou de opinião. No final de 1914, as Servas de Maria Imaculada receberam a jovem como ajudante na escola.
Mas, como seu ideal era se tornar uma religiosa, foi admitida ao noviciado e, em 1916, recebeu trajes de religiosa, passando a se chamar Irmã Rafaela. Sua ocupação na vida religiosa era sintetizada na oração e nas atividades escolares. Nas horas livres, dedicava-se à pintura, criando, inclusive, inúmeros quadros para as igrejas.
Embora considerado uma graça, o surgimento de novas vocações era também condição primordial para a continuidade das sete missionárias ucranianas no Brasil. Isso porque um documento previa que, dentro de cinco anos, uma casa de noviciado deveria ser fundada. Do contrário, as irmãs deveriam retornar à Europa.
Nasceu em 30 de setembro de 1894, na Ucrânia. Em 1900, sua família imigrou para o Brasil, fixando morada em Iracema, Santa Catarina. Na infância, a jovem enfrentou dificuldades materiais e morais. Ana frequentou a escola e aprendeu a ler nos idiomas ucraniano e português. Ajudava aos pais nos trabalhos.
Desde pequena, a menina sentia que era chamada para uma vida diferente. Ela não sabia, entretanto, como deveria ser, uma vez que desconhecia a vida religiosa. Com o passar dos tempos, teve a graça de conhecer as Irmãs Servas de Maria Imaculada, conquistando sua amizade. Irmã Salomia Kovalyshyn, com seu aspecto calmo, sempre aconselhava a jovem. Foi ela quem lhe emprestou o livro “A Sós com Cristo”, publicação que contribuiu para que Ana compreendesse o que é ser uma religiosa.
Mesmo com a contrariedade de seus pais, a jovem desejava cada vez mais se consagrar a Cristo. Por meio de cartas à Irmã Superiora, conseguiu uma resposta positiva quanto ao ingresso na Congregação. Em 2 de fevereiro de 1915, vestiu o hábito de Serva de Maria Imaculada, passando a chamar-se Irmã Arcênia. Ela também desempenhou atividades que exigiram força física durante o noviciado e os anos dos primeiros votos.
A jovem foi acometida por uma doença e ficou tão abatida que muitos acreditavam que ela sofria de tuberculose, dispensando-a da comunidade. Repetindo frequentemente sua oração - “Cristo, permiti que ao menos por algum tempo, eu seja religiosa” – Ir. Arcênia, com o tempo, conseguiu superar todas as adversidades.
Após os votos perpétuos, a Irmã começou a trabalhar com os doentes. Suas principais características foram a oração silenciosa, esmero e cuidado com o voto de pobreza.
A abertura do noviciado se deparou com uma longa série de dificuldades. O tempo foi passando e, na Festa da Ascensão, em 1915, o arcebispo de Curitiba Dom João Braga expediu a permissão para o funcionamento do noviciado. Tinha início, então, a tríade brasileira.
Nasceu na Bélgica, em 15 de maio de 1896, durante a viagem de imigração de seus pais para o Brasil. A família se estabeleceu em Prudentópolis.
Maria teve o primeiro contato com as Servas de Maria Imaculada aos 15 anos de idade. Ela, inclusive, foi uma das recepcionistas das religiosas na noite em que as primeiras irmãs chegaram à cidade. Por isso, não demorou muito para que Maria começasse a se aproximar da congregação.
A jovem passava com as servas os domingos e as auxiliava na confecção de flores. Aos poucos, foi se tornando uma ajudante dedicada da Irmã Anatólia Tecla Bodnar, na limpeza da igreja. Também acompanhava a religiosa em visitas aos doentes. Serafina atuou ainda como intérprete, já que a Irmã Anatólia apresentava dificuldades na compreensão do idioma.
Foi observando o zelo da Irmã pela casa de Deus que a moça sentiu o despertar da vocação para o estilo de vida religiosa. Sua atração era tão acentuada que chegou a escolher seu lugar na igreja, ao lado das Servas de Maria. Então, aos 19 anos, ela se uniu às primeiras Irmãs da Congregação, passando a se chamar Irmã Serafina.
Além das horas de oração e estudo, o trabalho da jovem foi centralizado na cozinha e na lavanderia. Com frequência, ela recebia o convite para auxiliar no trabalho hospitalar, principalmente na extração de dentes, podendo aprender noções de Odontologia.
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