Irmãs Servas de Maria Imaculada

Em 1892 nasceu, na Ucrânia, a Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada. De Rito Oriental Bizantino Ucraniano Católico, surgiu com o objetivo de glorificar a Deus e “educar o coração” do povo, servindo-o em suas necessidades, elevando-o espiritualmente, moralmente e culturalmente.

Tudo começou em maio de 1891, quando padres Basilianos pregavam missões na aldeia de Zhuzhel, distrito de Sokal, na Ucrânia Ocidental. Na ocasião, um grupo de jovens da paróquia dirigiu-se ao padre Jeremias Lomnytsky, OSBM (Ordem de São Basílio Magno), manifestando-lhe o desejo de entrar para a vida religiosa. Elas pensavam em ingressar em um convento, mas não sabiam como.

Já lançado com zelo e ardor em um trabalho de evangelização, o padre sentiu que havia chegado o momento de iniciar a primeira congregação feminina de vida ativa em meio ao povo ucraniano. Para isso, pediu a colaboração do padre Cirilo Seletsky, pároco local, para que obtivesse apoio do clero e povo.

O missionário acolheu os anseios das jovens da aldeia, enchendo-as de esperança. Ele convenceu o padre Cirilo a oferecer o território de sua paróquia como sede e berço de uma nova Congregação que daria continuidade às iniciativas pastorais dos padres missionários.

Padre Jeremias também decidiu procurar a jovem Miguelina Hordashevska, que anteriormente havia lhe falado do seu interesse em fazer parte de uma ordem religiosa. O sacerdote a convidou para ser a cofundadora da nova congregação.

Entendendo o alcance do projeto e refletindo sobre as necessidades espirituais de seu povo, ela entregou-se com espírito de doação à grandiosa ação. Foi acolhida pelas Irmãs Felicianas em Jovkva, onde recebeu a primeira formação e fez uma experiência de vida religiosa ativa, preparando-se assim para a sua missão. Em 24 de maio de 1892 recebeu o hábito religioso e adotou o nome de Josafata.

Na pequena aldeia de Zhuzhel, em 27 de agosto de 1892 - Festa da Assunção de Nossa Senhora, segundo o calendário juliano -, a jovem Irmã Josafata Miguelina Hordashevska e mais sete candidatas deram início à nova Congregação. Ela e suas coirmãs foram acolhidas pela Igreja e por todos os moradores da aldeia como a nova congregação religiosa feminina voltada para o trabalho pastoral.

Sob o título de “Servas de Maria Imaculada”, as irmãs iniciavam a vivência de seu carisma nas áreas da educação, assistência aos doentes e zelo pela beleza do templo de Deus.

Os primeiros passos da congregação

Miguelina Hordashevska era uma jovem ucraniana de estatura média, porte elegante, dotada de grande inteligência e beleza física. Nos olhos verdes acinzentados transparecia a alegria da felicidade. A sua fisionomia sempre calma e serena refletia a grande paz interior de que era possuidora. Aquela paz que somente pode ser reflexo da contínua comunicação de amor total com Deus e com o próximo.

Era uma pessoa de caráter ameno, cativante, alegre, expansivo, comunicativo, amigo. De educação aprimorada, índole piedosa e muito perspicaz, também era um tanto severa e exigente, embora muito compreensiva. Demonstrava elevado grau de humildade, a ponto de aceitar sugestões sobre as suas decisões. Não fazia distinções entre as pessoas. Um corpo franzino e delicado, porém, portador de caráter férreo.

Muito jovem ainda, já estava com a sua atenção voltada para o Alto. Atenta ao seu cultivo pessoal, desejou crescer no corpo e no espírito. Por isso procurou orientação espiritual junto ao sacerdote missionário Padre Jeremias Lomnysky, OSBM. Sob a sua orientação prudente e segura, a jovem cresceu, amadureceu e tornou-se hábil instrumento nas mãos do Senhor.

Em maio de 1891, Padre Jeremias concebeu a ideia de fundar uma nova Congregação e lançou o desafio à jovem Miguelina. Era ela a mais indicada para ser o coração da nova congregação, por enquanto, apenas embalada pelo sonho do zeloso missionário. Como desejava ardentemente passar pelo mundo fazendo o bem, não hesitou em aceitar a proposta. Assim, em 1892, na Festa da Assunção de Nossa Senhora, na pequena aldeia de Zhuzhel, participou da abertura e inauguração da primeira casa. Nesta primeira comunidade, acolhendo outras sete jovens ucranianas, Irmã Josafata assume tríplice função: cofundadora da Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada, superiora da Comunidade e mestra do Noviciado.

Primeira irmã a trilhar os caminhos das Servas de Maria Imaculada, aos 22 anos Josafata já almejava que sua comunidade fosse luz, fermento e cumprimento de uma profecia de progresso para um povo que vivia abandonado sob os aspectos moral e espiritual. Ela foi o coração da Congregação das Servas de Maria Imaculada nos primórdios da sua existência.

Seguindo um projeto baseado no testemunho das verdades evangélicas com a própria vida, Irmã Josafata começou a servir ao povo. A religiosa via claramente os sofrimentos e os desafios do tempo que ela e suas irmãs iriam enfrentar. Nessa época, também estava ciente do baixo nível moral, do analfabetismo, da miséria física e da pobreza de seu povo. Em tais circunstâncias, as irmãs trabalhariam e instruiriam seus irmãos sobre a sua dignidade de filhos de Deus.

O crescimento das Servas de Maria Imaculada foi extraordinário. Apenas 10 anos após a fundação, a congregação já somava uma centena de membros e pelo menos 20 obras. Os ucranianos que viviam em outros países também puderam contar com a presença das irmãs em seu meio.

Servas de
Deus

A santidade de duas Irmãs, cujos processos de canonização já foram iniciados, é destaque entre os frutos colhidos neste Centenário da Província São Miguel Arcanjo. Anatólia Tecla Bodnar e Ambrósia Ana Sabatovycz receberam da Igreja o título de “Servas de Deus”. Conheça um pouco da biografia das religiosas:

  • Irmã Anatólia Tecla Bodnar
    SMI - Biografia

    Irmã Anatólia Tecla Bodnar

    Irmã Anatólia, no batismo Tecla Bodnar, nasceu em 29 de março de 1884, em Zhuzhel, Província da Galícia, Ucrânia Ocidental, numa família ucraniana católica de profundos princípios cristãos. Seus pais, Gregório Bodnar e Pelágia Lutsyk, deram-lhe uma sólida educação religiosa. Tecla contava 8 anos de idade quando foi testemunha ocular da fundação de uma nova família religiosa na Ucrânia, a Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada, de rito católico bizantino-ucraniano, da qual viria, mais tarde, tornar-se membro.

    Aos 18 anos ingressou na Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada, motivada pela obediência absoluta e entrega de Jesus ao Pai, durante a sua vida oculta em Nazaré. Desde o início, assumiu com grande entusiasmo a sua caminhada espiritual.

    Iniciando o noviciado e recebido o hábito das Irmãs Servas de Maria Imaculada, adotou o nome de Irmã Anatólia. Feito o noviciado, decidiu emitir os primeiros votos no dia 13 de setembro de 1904. Em 15 de fevereiro de 1911 engajou-se para sempre na Congregação, fazendo dela a sua profissão perpétua. Nessa data, Irmã Anatólia começou uma nova fase de sua vida. Fez a sua Profissão Perpétua tendo em vista que em breve partiria como missionária para o Brasil.

    A viagem das primeiras sete religiosas ucranianas para a terra de Santa Cruz ocorreu entre 23 de fevereiro e 23 de março de 1911. Chegando ao Porto de Santos-SP, seguiram de trem até Ponta Grossa-PR, onde o grupo se dividiu.

    Irmã Anatólia foi para Prudentópolis, assumindo as responsabilidades em relação à Igreja – casa de Deus e o serviço aos doentes. Destacou-se heroicamente nessa última tarefa. No seu entender, o doente é o próprio Cristo. Para bem atendê-lo, ela renunciou a tudo, ao próprio descanso e, às vezes, até à alimentação.

    Dotada de um carisma especial, atendia a todos generosamente e sem exceção. Convicta de suas fraquezas humanas, colocava toda a sua confiança no Senhor e, com a ajuda de sua graça, operava verdadeiros milagres no campo da Medicina. A exemplo do próprio Cristo, seu esposo, passou por esta terra fazendo o bem a todos.

    Irmã Anatólia exerceu durante 13 anos a função de Mestra do Noviciado. Formou um grande número das primeiras Irmãs Servas brasileiras. De acordo com o testemunho de suas noviças, ela educava não só com as palavras, mas acima de tudo com o seu exemplo de verdadeira Serva de Maria Imaculada.

    Em 1928 assumiu o cargo de Superiora Maior da Congregação e durante o primeiro Capítulo Geral na Ucrânia, em 1934, foi nomeada Superiora Provincial da Província São Miguel Arcanjo no Brasil. Enfrentou muitas dificuldades no exercício deste cargo de grande responsabilidade, mas com o seu espírito humilde e determinado, de oração e confiança em Deus, venceu os desafios, exercendo o seu mandato até 1947.

    Zelosa pelo crescimento da missão das Irmãs, abriu 18 casas nas colônias espalhadas pelo Paraná e Santa Catarina. Procurou melhorar sempre mais o ensino nas escolas das Irmãs, providenciando oportunidades para que pudessem se aprimorar como professoras, fazendo cursos de férias e prestando os exames exigidos naquela época.

    Depois de terminar a função de Superiora Provincial, ainda atuou por alguns anos como vice da superiora local e assistente da Mestra do Noviciado. Seus dois últimos anos de vida foram marcados de modo particular pela cruz. Acometida por uma incurável gangrena, passou-os no leito de dor. Este tornou-se o altar de imolação total pela Igreja, pela Congregação, pelos sacerdotes e pelo seu querido povo ucraniano no Brasil, para o qual dedicou o melhor de sua existência. Faleceu santamente em 16 de fevereiro de 1956, em Prudentópolis, confortada com os últimos sacramentos. Seus restos mortais aguardam a “ressurreição dos mortos” no cemitério da Paróquia de S. Josafat, naquele município.

    Como ajudava as pessoas na terra, Irmã Anatólia prometeu continuar ajudando depois da sua morte. Logo após o seu falecimento, as pessoas que a conheciam começaram a rezar pela sua intercessão e a receber graças. Em vista de sua crescente fama de santidade, foi iniciado o processo de sua beatificação em 18 de junho de 1993.

    Considerando os seus méritos, foi-lhe destinada uma rua no Bairro Bacacheri, em Curitiba-PR. Algumas casas das Irmãs receberam-na como padroeira: Escola Madre Anatólia, em Curitiba; Casa Madre Anatólia, em Paulo Frontim; Vila Madre Anatólia (Casa das Irmãs idosas), em Prudentópolis; Apartamento Irmã Anatólia, em Lviv, Ucrânia.

  • Irmã Ambrósia Ana Sabatovycz
    SMI - Biografia

    Irmã Ambrósia Ana Sabatovycz

    Nasceu na aldeia de Turynka, município de Zhovkva, Ucrânia, em 2 de agosto de 1894. No batismo realizado na igreja local recebeu o nome de Ana. Como tantos outros lavradores ucranianos, seus pais Nicolau Sabatovycz e Justina Skoropad, forçados pela falta de terras para cultivar, trataram de juntar-se aos grupos de imigrantes que saíam da Ucrânia em busca de melhores condições para viver, trabalhar e garantir o futuro dos filhos.

    O processo de imigração teve início em 1895 e “foi nesse ano que chegou ao Brasil a primeira grande leva de ucranianos vindos da Galícia (Ucrânia Ocidental) em busca de terras férteis do Sul do país. Nicolau e Justina, levando consigo o primogênito João, 4 anos, e Ana, 1, enfrentaram heroicamente as dificuldades da longa e desconfortável viagem, vindo a se estabelecer, em setembro de 1895, nas imediações de Prudentópolis-PR, hoje município de Guamiranga.

    Ana foi crescendo envolvida pelo amor da família, na qual reinava o espírito cristão. Frequentavam a Igreja de São Basílio Magno, em Prudentópolis, onde os Padre Basilianos, primeiros missionários na região, atendiam zelosamente os seus paroquianos catequizando as crianças e completando a educação religiosa, geralmente iniciada nas famílias.

    Em 1911 chegaram da Ucrânia as primeiras Irmãs missionárias Servas de Maria Imaculada, as quais exerceram significativa influência sobre a jovem Ana. Aos 22 anos, sentindo-se chamada a ser uma delas, ingressou na Congregação. No dia 28 de agosto de 1917 submeteu-se às prescrições da Constituição. Passou pelas etapas de formação e, em 22 de dezembro de 1925, emitiu os votos perpétuos, selando para sempre a sua pertença à Congregação.

    Irmã Ambrósia era robusta e de baixa estatura. Sempre pronta e serviçal, não media esforços na missão, mostrando-se sempre muito dedicada à Congregação. Consagrou os seus primeiros anos de vida religiosa aos serviços caseiros, cozinha e horta. Mais tarde, aprendeu a cuidar dos enfermos, aos quais dedicava toda a sua atenção. Saía-se excelentemente bem nesse campo. Entendia bem o assunto e tratava o povo com grande esmero. Os pacientes depositavam nela toda a sua confiança.

    Trabalhou em várias localidades no Paraná e Santa Catarina, onde as Irmãs tinham a sua missão. Em 1931, juntamente com duas Irmãs Servas, deu início à comunidade das Irmãs na Colônia Marcelino, município de São José dos Pinhais-PR. Ali a sua permanência e serviço deixaram marcas indeléveis, levando o povo a homenageá-la com o nome da “Escola Estadual Irmã Ambrósia Ana Sabatovycz”. Em Marcelino, Ir. Ambrósia desempenhou a missão de professora, catequista, enfermeira (curava com plantas medicinais) e prestava serviços gerais. Também lecionava a Língua Ucraniana, mesmo que naquela época o nacionalismo impedisse a expansão dessa cultura. Irmã Ambrósia se esmerava em prestar serviços apostólicos e catequese nas igrejas da periferia de Marcelino ou, se necessário, atendia as meninas internas do colégio. O gosto pelos concertos infantis fazia parte dos seus trabalhos.

    O povo, ainda hoje, testemunhando em seu favor, diz: “Ela era uma Irmã para tudo”.

    De Marcelino, Irmã Ambrósia foi para Curitiba e, de lá, para Rio das Antas, município de Cruz Machado-PR, onde aconteceu uma grande tragédia. A história da casa registra um fato chocante. Na noite de 28 de fevereiro de 1943, por volta das três da madrugada, um súbito sinistro atinge a residência das Irmãs. Ir. Ambrósia apela para que as Irmãs procurem se salvar do fogo e tenta resgatar as meninas internas, porém não consegue porque as chamas se alastram rapidamente, consumindo a escada para o andar superior, onde se achava o dormitório. Nada sobra da moradia, queimando Irmã Ambrósia e as seis internas. Morre realizando um ato de extrema caridade. O crime não foi desvendado nem o autor descoberto ou punido.

    O enterro das sete vítimas foi realizado no dia seguinte, na presença de grande multidão, que chorava e lamentava o acontecido, principalmente os pais e familiares das crianças carbonizadas. Era domingo e o povo vinha para a igreja a fim de participar da Divina Liturgia. Os corpos das vítimas foram sepultados no cemitério local.

    No lugar onde pereceram foi erguido um monumento de pedras encimado por uma grande cruz de madeira.

    O povo começou a rezar pela intercessão da Irmã Ambrósia e muitos tiveram suas orações atendidas, recebendo graças pela sua intercessão. Em vista desta fama de santidade, foi iniciado o processo de beatificação em 30 de maio de 2008.

    Iniciando em junho de 2008, a cada mês, sempre no dia 28, é celebrada a Divina Liturgia pela beatificação da Serva de Deus Ambrósia. O processo se encontra em andamento.

Província São Miguel Arcanjo

Em 11 de abril de 1911, sete religiosas ucranianas chegaram ao Brasil, com uma importante missão: servir aos imigrantes ucranianos em suas prementes necessidades. Enviadas a pedido dos imigrantes de sua terra natal e de sacerdotes instalados no solo brasileiro, as irmãs se dividiram em duas regiões. Quatro delas - Irmãs Volodemera Pinhonzhek, Anatólia Bodnar, Eumélia Klapoushchak e Sofia Ramatch - foram para Prudentópolis, no Paraná, e três - Irmãs Olga Lukatch, Helena Kutcher e Salomia Kovalyshyn - para Iracema, município de Itaiópolis, em Santa Catarina.

O início dos trabalhos não foi fácil, já que os ucranianos passavam por vários dissabores. Não havia condições de saúde, moradia adequada, escolas e cultivo de tradição e religião.

As missionárias viajaram em companhia de três sacerdotes basilianos e dois diocesanos. Chegaram primeiro ao porto de Santos, em São Paulo, no dia 5 de abril. Depois, tomaram um trem rumo a Ponta Grossa. Foi então que as religiosas com destino a Prudentópolis se separaram das três que se dirigiam para Iracema.

Um grupo de jovens aguardava as missionárias para recepcioná-las em Prudentópolis. A 15 quilômetros do município, a comitiva foi saudada por fogos de artifício e por 12 cavaleiros festivamente enfeitados. Em Prudentópolis, os habitantes da vila se perfilavam nas ruas para receber as tão esperadas Irmãs que chegavam de carroça à meia-noite.

Após serem recepcionadas com um jantar surpresa, as Servas de Maria Imaculada logo se sentiram em casa. No dia seguinte, receberam a visita de moradores e, juntos, participaram da Missa celebrada em Ação de Graças. As Irmãs que se deslocaram para Iracema também foram recebidas calorosamente.

Uma das primeiras benfeitorias das missionárias foi a abertura de escolas nas colônias de Prudentópolis e Iracema. Elas ensinavam disciplinas do currículo regular, cultura religiosa e ucraniana, alemão, francês, corte e costura, bordado e música. Ajustar o ensino às necessidades e capacidades dos alunos também foi uma árdua tarefa para as Irmãs. Elas sempre finalizavam o ano letivo com atividades, celebrações, exposição de trabalhos manuais, recitação de poesias e apresentações de canto e teatro.

Foi em 1913 que as Servas de Maria Imaculada ampliaram sua missão no Brasil. Isso ocorreu com a chegada de mais três irmãs ucranianas. Dois anos depois, foi necessário aumentar suas residências para receber meninas para o internato. Este acolheu 80 alunos em Prudentópolis. Houve ainda mais 200 alunos externos. Apesar da maioria dos estudantes ser descendente de ucranianos, também eram acolhidas crianças de origem italiana, síria, alemã e brasileira.

Com o passar do tempo, a quantidade de alunos brasileiros cresceu e as irmãs passaram a ensinar em português. Mesmo assim, as aulas de ucraniano e catequese eram ministradas após o horário para as crianças de origem ucraniana.

Além de educação, a comunidade também precisava de cuidados na área da saúde. Assim, Iracema recebeu a Irmã Olga, enquanto Prudentópolis, a Irmã Anatólia. Ambas se dedicaram para atender o povo pobre e doente. Passados anos, outras missionárias ingressaram na área, de tal forma que a Província São Miguel Arcanjo possui dois hospitais particulares, sendo um em Prudentópolis (Hospital Sagrado Coração de Jesus) e outro em Ponta Grossa (Hospital Bom Jesus). As Servas de Maria Imaculada também dão continuidade aos trabalhos da área em postos de saúde situados em povoados onde há colônias ucranianas.

O resgate do entusiasmo cristão e missionário, responsável pela da chegada das Irmãs Servas de Maria Imaculada no Brasil, deve ser pautado na busca do exemplo de força, determinação e amor que fizeram nascer e crescer esta Congregação.

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São José dos Pinhais em
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